EMÌLIO ARAÙJO RODRIGUEZ
P I A N O
Já não sei viver
sem tocar o meu piano,
os anos vão passando
e ele é como um mano.
Seus acordes magistrais
me ajudam a viver;
suas teclas são metais
que agitam o meu ser.
Quando soa a melodia
do meu piano colossal,
é como a luz do dia,
faz alegre o festival.
Não há hora que eu não fique
à espera do sinal
de sentar ao meu piano,
e fazer meu carnaval.
domingo, 25 de maio de 1997
quinta-feira, 15 de maio de 1997
MAIO - 1997
LAÍS GURGEL BENEVENUTO
NÃO MAIS
Não mais o olhar tão carinhoso,
Hoje sou eco apenas do passado,
Sou voz aflita, fugidia,
Dos sonhos, só sobraram fantasias,
Não mais aquela que se via.
NÃO MAIS
Não mais o olhar tão carinhoso,
Não mais tua mão por sobre a minha,
Não mais a confiança que se tinha, Tudo mudou na voz, no doce encanto,
No contemplar da vida que sorria,
No amadurecer do sonho que surgia.Hoje sou eco apenas do passado,
Sou voz aflita, fugidia,
Dos sonhos, só sobraram fantasias,
Não mais aquela que se via.
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