A vida brinca de esconde-esconde
nas dobras do tempo.
Pelos espaços boêmios,
a mariposa voeja
em busca de luz.
Onde o amor à existênciaquando a droga injeto
ou em delírio brinco
de "explode coração" ?
Onde a cantiga-criança
orquestrado no ventre
que me fez novo ser ?
Meu nome ? Que importa !
Sou um número a mais
na legião de muitos outros.
Vítima ou réunão mais tenho o olhar triste.
Há um poder mais alto que se "alevanta"
e galopa com a ciência
pelas estradas de pó.
Silêncio ! Já ouço ao longe
a canção da Esperança.