B A S T A !
Eis-me de novo, só, pelo caminho,
E a minha frente, apenas, adivinho
Nuvens, borrascas, solidão; coitado !
A me esperar, quem sabe ? o burburinho
De um sonho mau, em sombras mascarado;
Como se fosse o fel de um mau bocadoA ser servido a mim, junto ao meu vinho !
Não quero mais amar de novo... Basta !
Para que serve uma paixão nefasta
Se já experimentei dessa colheita ?
É melhor afastar-me e, na suspeita
Que um novo amor em mim oculto nasça,
Que eu possa conjurar essa ameaça...