Fiz, certa vez, viagem de avião
Que me deixou consciente da verdade
Tudo é aparência, sonho ou ilusão
Neste mundo de tanta escuridade.
Bem acima das nuvens, um clarão
Lembrava a eterna Luz da Divindade;
Espargia alegria e a emoção
Nos dava bem-estar e amenidade...
Porém, quando o avião aterrizou,
Que contraste brutal, tudo mudou:
Havia no local densa neblina!
E agora, ao contemplar o ser humano,
Seja ele bom ou mau, jamais me engano:
-
Bem dentro dele eu vejo a Luz Divina!
Laís Rodrigues de Lima