MARIA de LOURDES de S.C. BADARÓ ARLINDO BORBA de OLIVEIRA
C H U V A DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
Lá fora a chuva canta uma canção O coração solitário
Em ritmo suave de acalanto... que encontrei por acaso
Dentro de mim, o tédio, a solidão tem aquecido o meu
E a saudade pungente que dói tanto ! em compassos de Bach;
e eu choro e deploro
Angustiada eu escuto o coração porque o tenho ao meu lado,
Batendo o meu cansaço e desencanto, pela beleza de sua música
Querendo as mágoas afogar em vão, e porque não posso amá-lo !
Nas águas copiosas do meu pranto .......................................
Agora, como sempre,
E a chuva continua, persistente, o humano paradoxo !
A escorregar as gotas na vidraça,
Peneirando tristezas mansamente...
Que bom se ela levasse o meu tormento,
Na enxurrada veloz que agora passa,
Para o almejado mar do esquecimento !
domingo, 15 de dezembro de 1996
POETAS - S.LANDINI e LAÍS
SIDNEI LANDINI LAÍS RODRGUES DE LIMA
PALAVRAS SE ESTOU CONTIGO...
Restam poucas palavras, muito cedo Quando te espero, amada, hora marcada,
Nossa forma de amar terá findado ! Como os minutos passam devagar;
E, então, será um pálido arremedo E eu fico andando aflito na calçada,
Daquilo que tivemos no passado. Olhando em meu relógio sem cessar.
E nos veremos pouco, e no arvoredo Se estou contigo, o tempo, em disparada,
Onde nos abrigamos, lado a lado, Contrariamente, é igual onda do mar:
Haverá um sussurro, um susto e um medo, Passa depressa... É como um quase nada,
Estremecendo, em coro inacabado... Que eu nem percebo o tempo caminhar.
E o tempo correrá, celeremente, Ah, se eu pudesse, é claro, ficaria
Nos levando, afinal, ao fim e ao nada, O tempo todo em tua companhia,
Como flores que ao vento desfolharam. Pois tu me trazes paz, felicidade.
Compreendamos, portanto, estóicamente, Contigo a minha angústia fica ausente,
Minha jovem e doce namorada, Por isso te confesso tristemente:
Que os melhores momentos, já passaram... Nem bem te deixo, amor, sinto saudade !
PALAVRAS SE ESTOU CONTIGO...
Restam poucas palavras, muito cedo Quando te espero, amada, hora marcada,
Nossa forma de amar terá findado ! Como os minutos passam devagar;
E, então, será um pálido arremedo E eu fico andando aflito na calçada,
Daquilo que tivemos no passado. Olhando em meu relógio sem cessar.
E nos veremos pouco, e no arvoredo Se estou contigo, o tempo, em disparada,
Onde nos abrigamos, lado a lado, Contrariamente, é igual onda do mar:
Haverá um sussurro, um susto e um medo, Passa depressa... É como um quase nada,
Estremecendo, em coro inacabado... Que eu nem percebo o tempo caminhar.
E o tempo correrá, celeremente, Ah, se eu pudesse, é claro, ficaria
Nos levando, afinal, ao fim e ao nada, O tempo todo em tua companhia,
Como flores que ao vento desfolharam. Pois tu me trazes paz, felicidade.
Compreendamos, portanto, estóicamente, Contigo a minha angústia fica ausente,
Minha jovem e doce namorada, Por isso te confesso tristemente:
Que os melhores momentos, já passaram... Nem bem te deixo, amor, sinto saudade !
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