sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SETEMBRO - JAEL

JAEL  LEME  CARDOSO  de  ARAÙJO

SEM  TI

Sem ti, como a ave que perdeu o ninho,
Tão solitária e ansiosa a procurar...
Fitando assim, tão triste o seu caminho
Seu vôo é lento e amargo é o seu cantar.
      Sem ti, fico calada e entristecida,
      Como criança ao se ver abandonada.
      Sem ti, não encontro motivos nessa vida,
      Se não estás, tudo é vazio... é um nada !
Sem ti, sou como um barco desprotegido
Navegando só, na imensidão do mar.
Sem farol, sem rumo, sentindo-se perdido
Navega, sem esperança de se salvar.