Desde agora quase
tudo me será permitido,
pois volto a ser
criança
e resgato a
ingenuidade
e o não ter medo do
ridículo.
De hoje em diante,
por motivo de minha
recém conquistada liberdade
de ser
velha-criança,
continuo a ter a
esperança
que nunca perdi,
a sonhar todos os
sonhos
que nunca deixei de
sonhar,
a cantar, ainda que
desafinada,
todas as canções que
quiser,
inclusive e
sobretudo as fora de moda.
Não rompo laços
porque nunca estive
amarrada.
Insisto e persisto,
como sempre,
a viver em paz
comigo mesma,
com o mundo,
com o riso e a
alegria.
Hoje é só uma data,
apenas um dia entre
o ontem e o amanhã,
somente símbolo a
confirmar
que o importante,
o real, o
verdadeiro,
é amar e ser feliz.
Lu Narbot |