domingo, 6 de setembro de 2015

Antonio Carlos Gomes - Orlando Carpino

Em Campinas/SP, setembro é o mês do maestro Carlos Gomes


Maestro Antonio Carlos Gomes 11/07/1836 - 16/09/1896)
Antonio Carlos Gomes
(À memória saudosa do valoroso “ás musical das duas Américas,
                                      homenagem pálida.)

                                       autor: Orlando Carpino ( pseudônimo: Ruy Blaz)
                                                                                   07/02/1932


O mundo te escutou, n´uma oração ardente,
No mago Guarany de uma poesia genial,
E aos pés de ti, Senhor, curvou-se reverente
Todo esse grande mundo, em prece desigual.

Na musical região, num outro continente,
Que não o que nasceste, oh! mestre sem igual,
A humanidade toda, em prece doce, ingente,
Cantou a tua glória, em cântico lirial.

Tu que levaste longe o nome desta terra
Orgulho sem igual que este Brasil encerra,
Diamante que nasceu de águas cristalinas.

Eu te venero, Rei, eu que te tenho grande,
E pela minha voz, agradecido expande,
O sentimento bom dos filhos de Campinas.

( poema publicado no livro Potestade
Editora Àtomo- 1999 Organização de Gleides Giorgio Affonso)


                                                                      Orlando Carpino.

Orlando Carpino, campineiro, nasceu no dia 10.03.1910 e faleceu em  11.05.1935.
Foi Jornalista e Escritor.
Orlando Carpino, com o pseudônimo de “Ruy Blaz” e com outros, foi um assíduo e brilhante colaborador das seções literárias dos jornais locais, paulistanos e cariocas. Desde logo, tornou-se um orientador entre os jovens que se entregavam às letras e, em fins de 1929, fundava o “Centro Literário Bento Quirino”, que se transformou posteriormente em “Centro Campineiro de Letras”.
Ingressando para o Jornalismo, lançou o periódico “Campinas”.  Poeta, deixou no prelo um volume de poesias “Potestade”, publicado em 1932, no qual Orlando Carpino exalta soberbamente as belezas divinais dos voos das andorinhas admiradas de Ruy Barbosa e a meiguice das palmeiras imperiais em devaneios pelo ventos suaves das manhãs e das tardes campineiras.
Morreu, no dia,
Foi de fato um “Enamorado de Campinas” porque a ela devotou sua inteligência a até sua própria vida.
Em sua homenagem em Campinas deu se nome a uma Escola na Vila Lemos, e a rua no Bairro Chapadão.