quinta-feira, 11 de novembro de 2004

NOVEMBRO - 2004 - NORMA de LOURDES

NORMA de LOURDES  G. RIBEIRO

R O S E I R A L

Esta roseira que floriu agora,
Lembra o retrato do que fui outrora,
Alegre, leve, despreocupada,
Mimosa, colorida e perfumada.
      Cada florzinha que se entreabre,
      Num quotidiano e celestial milagre,
      Torna maior a fé que trago em mim,
      Tranforma em paraíso o meu jardim.
Na pinturesca e verdejante esteira,
Roteiro eterno da imortal roseira,
Segue minh'alma a senda reflorida
Buscando ao léu o néctar desta vida,
      Ao contemplá-la em toda a plenitude,
      Sinto findar-se a minha juventude,
      Pois todo o ano a planta reverdece
      E a menina moça é que envelhece...