INÙTILMENTE
A certeza de ter dentro do peito
O coração pulsando inùtilmente,
Crendo que todo amor é imperfeito
Que a dor sempre conosco está presente.
Que vontade ! Sorrir do mesmo jeito,
Na singela expressão de antigamente,
Vendo tudo do modo mais perfeito,
Tornando-me, outra vez, bom e inocente.
Tenho os olhos manchados de incertezas,
Arranhados nas rudes asperezas
De tudo o que no mundo, em vão, existe.
Cubro a alma com a mortalha de mim mesmo,
Esquecido, sem sonho, andando a êsmo,
Porque tudo, na vida, é humano e triste.
O coração pulsando inùtilmente,
Crendo que todo amor é imperfeito
Que a dor sempre conosco está presente.
Que vontade ! Sorrir do mesmo jeito,
Na singela expressão de antigamente,
Vendo tudo do modo mais perfeito,
Tornando-me, outra vez, bom e inocente.
Tenho os olhos manchados de incertezas,
Arranhados nas rudes asperezas
De tudo o que no mundo, em vão, existe.
Cubro a alma com a mortalha de mim mesmo,
Esquecido, sem sonho, andando a êsmo,
Porque tudo, na vida, é humano e triste.
ANANIAS BATISTA FONTES
UMA LUZ NO MEU CAMINHO
Qual Estrela Dalva apareceste um dia
Em minha estrada turva e desolada,
Plena de encanto e divinal magia,
Qual doce lírio em límpida alvorada.
Qual doce lírio em límpida alvorada.
Depois, sumiste em meio à caminhada;
Na atroz saudade e com melancolia,
Perdido e com minha alma aprisionada
Fiquei no calabouço da agonia...
Não te demores na distância, assim,
Retorna e vem ficar bem junto a mim,
Pois quero na incontida ansiedade
Ser um devoto, sempre a te adorar,
Bem junto a ti eu quero sempre andar,
Aqui na terra e, enfim, na eternidade !
Na atroz saudade e com melancolia,
Perdido e com minha alma aprisionada
Fiquei no calabouço da agonia...
Não te demores na distância, assim,
Retorna e vem ficar bem junto a mim,
Pois quero na incontida ansiedade
Ser um devoto, sempre a te adorar,
Bem junto a ti eu quero sempre andar,
Aqui na terra e, enfim, na eternidade !