segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

DEZEMBRO - 2005 - J. MARTINS


JOÃO  MARTINS

ELO  PERDIDO

" Jóia que não se compre nem se venda,
Que alegre o coração a que pertença !"
Eis seu destino em força de sentença,
Eis do Senhor a magna oferenda !
      Jóia que exige gratidão sincera,
      Em troca de inspirar-nos confiança,
      Pela palavra sábia de esperança
      Que é sempre um bem maior do que se espera.
É o conselheiro dos momentos graves,
A mão que ajuda a remover entraves.
Alguém que nos entende, é nosso amigo.
      É um elo misterioso, um tanto raro;
      Seu justo preço, o apreço o torna caro;
      Em meio a tanto jôio, é o nosso trigo.