terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
Fevereiro - 1997
B E N N Y S I L V A
TROVAS
Qual manhã, no seu raiar, ## No seu brilho sob o galho,
sacode a vida, sorrindo, ## lembra Deus, assim tão bela,
o sino é para acordar ## a simples gota de orvalho
as almas que estão dormindo ## contendo os céus dentro dela.
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Faze, livre da quimera, ## Põe na alma amor e bondade
do presente o teu afã. ## que azul será o teu futuro:
É, pois, aquele que espera, ## Nunca vem a tempestade,
vazio como o amanhã ! ## sem que o céu esteja escuro.
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