Velha figueira morta, abandonada,
Ramos quais braços apontando o além,Na curva mais bonita lá da estrada,
À espera de quem vai e de quem vem...Velha figueira morta, abandonada,
Quando passava lentamente o trem,
Ela era sempre por alguém saudada :
O trem não passa mais, não há ninguém...
O tempo que é implacável, desalmado,
Deixou seu tronco outrora avantajado,
Em pedaços disformes, que nem sei.
E eu que te amei, figueira confidente,
No tronco teu procuro, qual demente,
O nome dela que a chorar gravei...
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