T A R D E
Penumbra, nevoeiro, fim do dia;
Restos de luz morrendo a cada passo,
E pássaros voltando pelo espaço,
Dardejando ao sabor da ventania !
Tarde partindo em triste sinfonia,
Com a noite trazendo em seu regaço,
Mistério, sombra e medo, quase um traço
De esplendor, de arrepio e de agonia !
Quero que seja assim a minha morte :
Como a tarde que morre indefinida
Não deixando vestígios de si mesma.
E este delírio que hoje me ensimesma,
Que seja como a pétala perdida
De uma flor que ficou à própria sorte...
Restos de luz morrendo a cada passo,
E pássaros voltando pelo espaço,
Dardejando ao sabor da ventania !
Tarde partindo em triste sinfonia,
Com a noite trazendo em seu regaço,
Mistério, sombra e medo, quase um traço
De esplendor, de arrepio e de agonia !
Quero que seja assim a minha morte :
Como a tarde que morre indefinida
Não deixando vestígios de si mesma.
E este delírio que hoje me ensimesma,
Que seja como a pétala perdida
De uma flor que ficou à própria sorte...
Nenhum comentário:
Postar um comentário