CARIS GARCIA
O BALANÇO
Jamais deveríamos parar de balançar
As recordações do vento que agitava os cabelos
as cordas que nos faziam tocar o céu
a brincadeira que nos levava de lá para cá.
Por vezes imaginávamos que quase podíamos voar
impulsionávamos nosso corpo para frente e para trás
e pensávamos em como é gostoso apenas balançar
das lembranças divertidas do ato de brincar.
Dormíamos sonhando que no outro dia
o balanço estaria novamente à disposição
corríamos a sentar na madeira colorida
que ficava quase perto do chão
e que estava prestes a balançar
gratuitamente a nos levar
ao encontro do sol, do tempo e do ar.
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