O AMOR INCONDICIONAL
(pelo meu filho Alexandre Pereira Calsavara)
A mãe vê o seu filho à beira de um abismo, prestes a desaparecer dentro dele.
Ela o chama. Ele não ouve.
Estende os seus braços tentando alcançá-lo.
Impossível ele se afasta, chegando mais próximo das profundezas sem fim.
Ela sente dentro dela uma força poderosa que supera a sua limitação física, eleva-se acima do som de sua voz e, como um imã, tenta atrai-lo de volta.
É o amor, que ocupa o espaço sagrado no seu coração, mesmo que dentro dele caiba o restante da humanidade.
É o amor que resiste aos grilhões da ingratidão, se eleva acima da indiferença, porque é incondicional, é paciente e benigno.
É o amor equilibrante e pacificador que apaga o fogo das contendas e excessos. Ele é indomável e perseverante. Nas quedas o amor se fortifica.
O amor supera os ciúmes, caminha de mãos dadas com a humildade, com a caridade e não procura os seus interesses, não se altera, não guarda mágoas, nem ressentimentos.
Perdoa sempre.
Crê, espera e suporta.
Esse amor instala-se magicamente no coração materno, no exato momento em que a semente germina dentro dela. É a flor delicada, perfumada, crescendo passo a passo com o feto no seu ventre.
É a preciosa mudinha, determinada a vencer, crescer e mostrar ao mundo a sua força, o seu poder de superar os obstáculos do caminho.
Os ventos sopram e as tempestades da vida vão sacudindo esse amor, mas ele é invencível, porque está ligado ao Criador de todas as coisas.
O amor segue a lei da não resistência e, como a água, ele desconhece barreiras, porque cresce, se avoluma e passa por cima delas, vai batendo nas pedras do caminho, vai lapidando, vai burilando e vai aparando as arestas.
O amor não agride, insinua-se docemente.
Ao ceder, conquista, porque sem ele é impossível salvar o filho à beira do abismo.
(pelo meu filho Alexandre Pereira Calsavara)
A mãe vê o seu filho à beira de um abismo, prestes a desaparecer dentro dele.
Ela o chama. Ele não ouve.
Estende os seus braços tentando alcançá-lo.
Impossível ele se afasta, chegando mais próximo das profundezas sem fim.
Ela sente dentro dela uma força poderosa que supera a sua limitação física, eleva-se acima do som de sua voz e, como um imã, tenta atrai-lo de volta.
É o amor, que ocupa o espaço sagrado no seu coração, mesmo que dentro dele caiba o restante da humanidade.
É o amor que resiste aos grilhões da ingratidão, se eleva acima da indiferença, porque é incondicional, é paciente e benigno.
É o amor equilibrante e pacificador que apaga o fogo das contendas e excessos. Ele é indomável e perseverante. Nas quedas o amor se fortifica.
O amor supera os ciúmes, caminha de mãos dadas com a humildade, com a caridade e não procura os seus interesses, não se altera, não guarda mágoas, nem ressentimentos.
Perdoa sempre.
Crê, espera e suporta.
Esse amor instala-se magicamente no coração materno, no exato momento em que a semente germina dentro dela. É a flor delicada, perfumada, crescendo passo a passo com o feto no seu ventre.
É a preciosa mudinha, determinada a vencer, crescer e mostrar ao mundo a sua força, o seu poder de superar os obstáculos do caminho.
Os ventos sopram e as tempestades da vida vão sacudindo esse amor, mas ele é invencível, porque está ligado ao Criador de todas as coisas.
O amor segue a lei da não resistência e, como a água, ele desconhece barreiras, porque cresce, se avoluma e passa por cima delas, vai batendo nas pedras do caminho, vai lapidando, vai burilando e vai aparando as arestas.
O amor não agride, insinua-se docemente.
Ao ceder, conquista, porque sem ele é impossível salvar o filho à beira do abismo.
Marilza Pereira Calsavara
MDLUZ
MDLUZ
Saúdo a todos os poetas da Casa do Poeta de Campinas, na pessoa do poema de Marilza Pereira. Sigo-os agora e espero-os em meu blog. Até mais páginas.
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