Em meio às ilusões e desilusões
Dos deslizes que somam
cicatrizes...
Tu príncipe que sonhei
E que em dias de fantasias
almejei...
Preencheste por singelos e
belos instantes
As fendas e lacunas do meu
ser.
Tentaste apagar as melancolias
Das minhas madrugadas não
estreladas!
Com melodias encantadas!
Mas... Num passado remoto
Em que nem me percebias...
Minha saudosa solidão...
Observava-o atentamente
Nos braços das damas no
salão...
Até que... Finalmente!!!
Na claridade de uma estrela...
Você me notou !
Mas... Tarde demais!
A Luz do meu interior...
O observou em demasia como mar
em maresia!
Suficiente para entender...
Que ao invés de apagar minhas
cicatrizes,
Deixar-me ias amargando
Na esquina chamada dor
Após minúsculas horas de amor!
Vou fugindo mesmo te querendo
Vou sumindo de ti...
Mesmo percebendo o renascer de
um novo amor em mim!
Representas a última chama que deixo aos poucos se
apagar.
Dalva Saudo |
Que bonito, e que triste... melhor seria entregar-se de corpo e alma, para o que desse e viesse...
ResponderExcluirAna Bailune:
ResponderExcluirVocê tem razão, mas é mais complexo do que parece! Infelizmente!
Gosto muito dos seus comentários. Obrigada!Gostaria de conhecê-la pessoalmente. No terceiro sábado do mês de abril estarei no Sarau da Casa do Poeta. Se for possível, vá também! Começa às 15h