Ó mar, tantas vezes plácido,
és agora triste mar de
plástico...
Plástico em forma de garrafas,
de sacolas, de tantos outros
objetos.
Ó mar, quantas toneladas de
dejetos
carregas em teu dorso, aí
depositados
pelo pobre ser humano, sempre tão
desumano em sua ímpia natureza.
Ó mar, levanta teu dorso,
sacoleja
tuas sondas, esbraveja tua ira e,
arremessa toda essa imensa e
fatal poluição de tuas águas.
Ó mar, livra-te deste mal
terrível e evita
que tuas criaturas marinhas
tenham um
dia uma dolorosa morte, feita da
mais
lenta e cruel agonia por pura
asfixia...
Eunice Rodrigues de Pontes |
Cara Rosana,
ResponderExcluirmuito obrigada pela postagem de minha poesia.
Abs. Eunice