Ando
pelas matas
Voo
pelos ares
A
seiva da floresta está impregnada em minhas veias
Misturando-se
a terra
Esvaindo-se
no ar!
Em meu
corpo de gente
Prefiro
voar
Tal
qual um pássaro
Em
minha pintura de guerra
Sigo o
ritmo do coração da terra
Que
chora a falta dos seus
Minhas
lágrimas são gotas da chuva serena
Despedida
do meu irmão
Que
tombou no solo da indignação
Roubaram-nos
o direito de sermos gente
Sou
índia!
Que
traz a noite nos cabelos
No
coração o desejo
Destas
matas sempre preservar
Que a
memória dos meus antepassados
Seja
sempre respeitada
Não
apenas num dezenove de abril
Sou
índia!
Sou
gente!
Tenho
a alma da floresta
Que
todo dia acorda em festa
Para
ao nosso Criador brindar!
Ana
Lúcia Mendes dos Santos Sampaio (Clara Fênix)
Um imenso prazer fazer parte deste blog
ResponderExcluirObrigada Rosana pelo seu carinho e atenção
Desejo uma chuva de bençãos a todos desta nobre Casa.
Clara Fênix