Já fui uma alameda
Avenida
Rua comprida que acabava na linha do trem
Hoje sou um beco
Uma rua sem saída!
Quero novamente minhas ruas de terra,
Os campinhos demarcados com chinelos
Das cores.... a amarelinha
Do sol... a queimada
Da noite, apenas o medo do escuro...
Quero meu maranhão
Minha pipa
Meu papagaio
Ficar horas olhando para o céu...
Ouvir o chamado de minha mãe: Luiziiinhoooooo!
Quero apenas a lembrança
de ser criança,
de calças curtas e suspensórios.
Somente por hoje quero paz
Paz de criança brincando na chuva!
Oi José Luiz,
ResponderExcluirmeus sinceros parabéns por essa sua bela poesia, tão sensível.
abs. Eunice
Esse poeta e, graças a Deus, meu amigo também, é de uma competência e inspiração que alaga nossos corações! Parece que ele não é deste mundo, tamanha a sua verve!!! Que o Senhor o conserve sempre ativo e inspirador!!! Sinto-me honrada em ser sua amiga!
ResponderExcluir