quarta-feira, 15 de março de 2006

MARÇO - 2006 - N. ARDITO

NEI  ARDITO

ROSA  DE  PRATA

Nada mais resta
neste fim de festa.
Apenas a dor sentida
de uma ilusão perdida.
Fim de festa...
Caminho só,
levando o que me resta.
Na mão,
a rosa de prata
que me deste
como prêmio de consolação.
Só, terrivelmente só,
neste fim de festa,
caminho para a porta,
com uma rosa de prata,
um coração ferido,
e uma ilusão já morta.

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