ARITA DAMASCENO PETTENÁ e MARIA CONCEIÇÃO ARRUDA TOLEDO
E DIZER QUE UM DIA... VIDA
E dizer que um dia eu te amei A vida passou por mim
Com esse desprendimento total Ou eu passei pela vida ?
Próprio de quem ama...
E dizer que um dia eu vibrei Nas ínvias curvas da vida
Dentro de teus braços Perdi tanta gente querida !
Tão cheios de carinho... Nas bifurcações do caminho,
E dizer que um dia eu sorri Afeto, amor e carinho...
Pelas horas de ternura Ficou longa a caminhada,
Que envolveram nossas vidas... E sozinha, pela estrada,
E dizer que um dia eu chorei Vaguei em busca de abrigo,
Pelo silêncio amargo Encontrando em peito amigo
Que impuseste em meu caminho... A ajuda tão desejada.
E dizer que depois eu vi morrer, Assim, passaram-se os dias,
Sem um lamento, sem um protesto, As longas horas tardias
Todo este amor que fora teu um dia... Em que eu vivi em solidão.
Hoje conservo alegrias
Que inundam meu coração.
Um dia ainda menina me deparei com um livro de poesias de Anita Damasceno Pettená e me apaixonei por poesia, Era como me olhar num espelho que refletia não imagens mas sentimentos e emoções que eu mesma não conhecia. A todos os Poetas minha gratidão, vocês são aboa companhia de uma Menina Estranha...
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