Brigavam por beleza a dália e a margarida
De forma tal acintosas que berravam
E no ardente e tolo embate se rasgavam
Se engalfinhando, ofensoras e ofendidas.
Uma dizia ser a rainha do jardim
Qual nada! A outra dizia, eu quem sou
Era questão, ou melhor, querela sem fim
O nobre pássaro dado a galanteador.
Uma hortênsia vê de cima, no esplendor
Que pelas outras sempre fora esquecida.
E a enlaça pelo mel com tal amor
Que nem chegou a perceber a passar mal
Agora as enciumadas dália e margarida.
Francisco de Borges |
Gostei da Arte que vocês criaram em torno das minhas letras: que ilustração bacana.Vocês emolduraram a poesia. Obrigado.
ResponderExcluirCaro Borges,
ExcluirA poesia merece.
Seja bem vindo à Casa do Poeta de Campinas.
Um abraço
Rosana M. Cappi
diretora e editora deste blog
Locação de som e iluminação em Campinas e Região
ResponderExcluirCasamentos, Debutantes e eventos em geral.
http://sonorizacaocampinas.blogspot.com.br