segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Chuvas de Bênçãos - Jael Leme Cardoso de Araujo

Minha mente trabalha,
Lutando para te esquecer!
Quantas lembranças tristes,
Guardadas em mim.
Lembranças que machucam,
E tiram minha tranquilidade,
Me sentindo cada vez mais... só!
Ouço lá fora uma chuva
Que vai caindo devagar,
Molhando a terra mansamente...
Vai, aos poucos, dando-lhe força e vida,
Para as plantinhas crescerem.
E depois, surgirão as flores,
Com sua beleza e perfume...
São chuvas de... bênçãos!
Minhas lágrimas correm
Copiosamente e corro para fora,
Ergo a cabeça e deixo as lágrimas
Se misturarem aos pingos da chuva...
Peço:- Oh chuva bendita...
Lava a minh'alma dessa enorme angústia!
Me fazendo acreditar nas belezas da vida,
Que ... ainda existe, a alegria e o amor!

            Jael Leme Cardoso de Araújo

2 comentários:

  1. A querida poetisa Jael, frequentou muitos anos os saraus da Casa do Poeta e hoje mora numa casa de repouso. Aqui fica nossa homenagem com a postagem deste poema e desejando à ela uma Chuva de Bênçãos.

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  2. Querida Jael,
    Parabéns pela bela poesia, a homenagem é mais do que merecida. Sua presença encantadora nos faz muita falta.
    Um grande abraço
    Eunice

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