O que posso eu doar senão o que tenho.
De que posso falar senão do que conheço.
O que sentir? Se não experimento.
Amor ou paixão? Quem sabe os dois...
Paixão faz a pele queimar, a cabeça girar, o juízo fugir.
Não mede consequências, nem se exime de culpas póstumas.
Vem com o vento, vai com ele ou resolve voltar.
Não é linha reta, mas pontilhada cheia de picos e vales nos espaços vazios.
Amor é continuidade, alicerce, devoção, âncora que não se solta.
Não morre com os anos, é cultivado com os dias, perdoa e edifica.
Pode ser ágape, fileo ou eros, pouco importa - é amor.
Teresa Azevedo
Querida Rosana, fico grata pela postagem de minha poesia. Beijo
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