ETERNO ESQUECIMENTO A BATALHA DA VIDA
Eu pensei que pudesse te esquecer... Lá vai um ser na grande tempestade
Não mais de ti lembrar-me em certos dias, da vida, entre tropeços, entre abrolhos,Nenhuma carta um dia te escrever ! quase a perder a força de vontade,
Cessadas foram nossas alegrias. sangrante o peito, embaciados olhos.
Pensei bastante antes de te perder... Mas, quando acabarão esses escolhos ?
Mas talvez fosse, enfim, o que querias. E quando descerá a suavidade ?
Eu não tinha recurso pra saber Da vida vasculhando mil refolhos,
Que era amor o que tudo pretendias. pra ver se encontra alguma amenidade.
Hoje tudo acabado e os longos anos Mil coisas lhe fustigam sem clemência
Se foram todos junto aos desenganos; e bruxuleia a vela da esperança,
Nem existe lugar para a saudade ! mas, uma voz com grande veemência
Foi a vida pra nós madrasta e fria ordena: - A tua inteligência aplica,
Restando apenas grande nostalgia: mantém em riste sempre, a tua lança,
" Esquecimento eterno e sem piedade !" e, aguarda o triunfar que vivifica !
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